A passagem é algo realmente fascinante. O poder dos múltiplos, multidão, a coragem do não-lastro e o medo que decorre disso. É fascinante ver as figuras morrerem e daí tirarem sua vitalidade: não há como ser triste, não há como ser feliz, só há e há. A. Talvez. Flanar no conceito, tic tac, dando voltas completas em círculos intermináveis. Olhar também a Akerman com cuidado.
Talvez preto e branco. Sim, talvez preto e branco para poder sumir com tudo na sombra sem precisar justificar as cores morrendo. Luz e não-luz, isso deve bastar. Sim, preto e branco é uma possibilidade.
Ela diz em algum momento que posando sente como se estivesse dormindo. De onde vem o sono? Ele está em quem? Nos escultores? Sim, o sono é luz e não-luz, as cores são outra coisa.
Primeira metade incrível, os cafés explodindo em fábulas.
.r
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