29.4.12






















(S˜H)

sobre o horizonte,
o pequenino gigante dorme.

28.4.12

our vulnerability is all our insensitivity

Sleep long sleep well
Only to awake in hell

(OY)

26.4.12

A arte –– em relação à vida –– é sempre um "apesar de tudo"; a criação de formas é a mais profunda confirmação que se pode pensar da existência da dissonância. (L, TdR, 72)

Quando algo tornou-se problemático [...], a salvação só pode brotar do agravamento extremo da controvérsia, do ir radicalmente até o fim em toda a problemática. (TdR, 180)

"estagnação caótica"


22.4.12

Quanto mais fundo voltamos na história, mais o indivíduo, e por isso também o indivíduo que produz, aparece como dependente, como membro de um todo maior...

... não apenas um animal social, mas também um animal que somente pode isolar-se em sociedade. (M)

14.4.12

25 August A Brechtian maxim: ‘Don’t start from the good old things but the bad new ones.’ (WB)

8.4.12

 Peça guardada no coração:

GALILEO:
Truth is the child of time, not of authority. Our ignorance is infinite, so let us diminish it by a fraction. Why try to be so clever now, when at last we can become a little less stupid? I have had the unbelievable good fortune to lay my hands on a new instrument by means of which one can see one tiny corner of the universe a little clearer. Not much –– but a little. Make use of it!

(The life of Galileo, Bertolt Brecht)

Merecerá um estudo futuro.
o poema épico "descreve-nos apenas a existência e o atuar tranquilos das coisas segundo suas naturezas, seu fim repousa desde logo em cada ponto do seu movimento; por isso não corremos impacientes para um alvo, mas demoramo-nos com amor a cada passo..."

A ação dramática move-se diante de mim, mas sou eu que me movimento em torno da ação épica que parece estar em repouso.

(Schiller)
A marca histórica das imagens não indica apenas que elas pertencem a uma época determinada, indica sobretudo que elas só chegam à legibilidade numa época determinada. E o fato de chegar "à legibilidade" representa certamente um ponto crítico determinado no movimento que as anima. Cada presente é determinado pelas imagens que são síncronas com ele; cada Agora é o Agora de uma recognoscibilidade determinada. Com ele, a verdade é carregada de tempo até explodir. (Essa explosão, e nada mais, é a morte da intentio, que coincide com o nascimento do verdadeiro tempo histórico, do tempo da verdade.) Não cabe dizer que o passado ilumina o presente ou o presente ilumina o passado. Uma imagem, ao contrário, é aquilo no qual o Pretérito encontra o Agora num relâmpago para formar uma constelação. Em outras palavras: a imagem é a dialética em suspensão. Pois, enquanto a relação do presente com o passado é puramente temporal, a relação do Pretérito com o Agora é dialética: não é de natureza temporal, mas de natureza imagética. Somente as imagens dialéticas são imagens autenticamente históricas, isto é, não arcaicas. A imagem que é lida –– quero dizer, a imagem no Agora da recognoscibilidade –– traz no mais alto grau a marca do momento crítico, perigoso, que subjaz a toda leitura.

(WB)