jogado num canto freqüente
o riso esquecido
que coloca a jubilosa dúvida:
sou eu um farsante?
daí derivam duas hipóteses
roçando sobre meus pés:
1. se produzo falsidades sem consciência
gozo o estado de enganar-me e enganar a todos
sem saber do dito e do acontecido.
2. se produzo falsidades cônscio
gozo o estado mais puro do inventor
sabendo que nada é o que deve ser.
entorto o horizonte
com o desejo de reencontrar noutro canto
a cócega esquecida que rirá sempre
sou eu um farsante?
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