30.4.11


Palavra do dia: contato.

Como uma evidência no corpo (porque agora tudo são evidências).
Não há coisa mais bela do que presenciar uma diferenciação.
É ver o corpo neutro desviando de seu curso, assim quase sem saber.
Aparentemente o processo de percepção do movimento (mudança) é muito mais interessante do que o processo da inércia (curso). Talvez porque neste já saibamos alguma coisa, e no outro descobrimos que não sabemos tanto assim. 
Por isso é tão bela esta pintura, é o momento epifânico do contato, aquele oh tão silencioso que só se passa em nossos corações, então é assim.


O que me parece interessante aqui é testar o contrário, presenciar frequentemente a indiferenciação, a volta ao estado neutro, até que... (como em uma fábula).





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