30.1.08

Fellini 8 ¹/2


Filme que vira a esquina é o máximo. É, não é mais, mas era, é, não, sim. Metalingüístico? É. Não é, é só sobre o Fellini. Era documental? Era. Peraí, não, não é, ele espreme sonho o tempo todo. Exprimindo tufões peliculares, Mastroianni-Aimée-Cardinale varrendo a tela. Com um chicote a gente doma a vontade de nunca terminar. Sim, eu sou o rei. Ah, não, não sou. Aí a gente acorda e o Fellini continua zanzando em algum lugar que não separa in-consciente. Oito e meio. Virando a esquina e continuamos indo. Cinema acaba?









.r

2 comentários:

Anônimo disse...

Tenho que ver. Vi "La Dolce Vitta" ontem e "Magnólia" hoje. Ainda estou meio baqueado com tantas metáforas e com a beleza da Anita Ekberg. Tenho que resfriar a cabeça e me perguntar o que os sapos que caem do céu querem me dizer.

Saudades, por sinal!

Abraço!

myoshi disse...

vi hj a cópia da sua cópia original de oito 1/2. Fabuloso, estupendo, lindo. Tenho uma resenha pela frente, e não sei o que dizer. Sobra uma sensação inominável e um desejo indescritível. Paixão por tudo e todos: pelo cinema.