28.1.10

lembrete:
borrão sem bordas
consciência como acidente da matéria
olhando ao redor de si mesma

lápis papel tesoura

ontologia da areia

e numa carta de amor
"desejávamos flutuar"

castigo do eterno despertar
a doença do sono

voltando com as garrafas, Sarte -
"nunca parecia ser um homem só, tinha a vida lenta, silenciosa e murmurante de uma multidão".

Um comentário:

Cidadão ³ disse...

Ora, é um pouco engraçado ver aqui, assim, o traço de lá.