Querido diário,
Como eu era feliz na quarta-feira!
O vazio, em retrospecto na verdade foi um capelete cheio de queijo
ralado ao ventinho da janela tresloucada pelas persianas filtros-solares
na sala que repousava de jogos e jogos.
Prorrogações de sobremesa até o intervalo de Mistérios da Ciência,
emanavam a cosmologia da limpeza do quintal
das namoradinhas da infância
do inglês macarrônico de um sir cortado pelos comerciais
da correspondência que diz que agora sou feliz
com o novo cartão
que não pedi,
nem assinei
--- era feliz e não sabia.
E tudo começa a fazer sentido,
se há poesia, é porque há copas,
se existiram manueis e bandeiras,
é porque houveram impedimentos
verbais, finais.
Agora faço as malas para morrer em Amsterdã.
Não te escreverei.
Figuinhas.
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