8.6.11

Olhar diretamente nas trevas, ao invés de constatar sua existência dando-lhe as costas. Falam como se as trevas fossem mais do que nós mesmos.

Bom presenciar essa vontade cega pela vida, pelo amor. Ecos de Romeu e Julieta. Convicção tão bela de se dar ao outro numa completa irresponsabilidade, fora do alcance do cinismo, como uma doença que lhe faz viver. Contaminação que não há volta. Só o que nos leva ao limite nos ensina a respeito de tudo que há dentro dele. Um parênteses vital.

O limite da vida é uma fábula real?

Vamos seguir, vamos seguir, independente dos riscos (tornar isso instintivo).

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